Pele na menopausa: características e melhores práticas para o cuidado

Pele na menopausa: características e melhores práticas para o cuidado

Com sensibilidade aumentada, ressecamento e manchas, durante a menopausa a pele exige cuidados especiais. Entenda quais são eles.

Dividido em três fases, perimenopausa, menopausa e pós-menopausa, o fim da fase reprodutiva de uma mulher, que ocorre entre os 45 e 55 anos de idade, pode impactar sobre a saúde da pele em diversos aspectos, os quais veremos a seguir, com dicas de cuidados e hábitos que podem mitigar esses efeitos. 

O que é a menopausa? 

A menopausa marca o fim da fase reprodutiva de uma mulher, já que se refere a última menstruação, que ocorre naturalmente entre os 45 e 55 anos de idade, devido à diminuição gradual da produção dos hormônios estrogênio e progesterona pelos ovários. 

O processo gradual da menopausa se divide em três fases principais: 

  1. Perimenopausa: período que precede a menopausa e pode durar vários anos;
  1. Menopausa: definida como a cessação completa da menstruação por 12 meses consecutivos;
  1. Pós-menopausa: período após a menopausa, onde os sintomas podem continuar, mas geralmente diminuem com o tempo.

O que a menopausa causa no corpo? 

Cada fase da menopausa é caracterizada por diferentes sintomas e impactos no corpo da mulher, sendo os mais comuns: 

  • Ondas de calor: sensações súbitas de calor intenso, transpiração, vermelhidão e calafrios; 
  • Alterações no humor: aumento da irritabilidade, ansiedade, depressão e mudanças de humor; 
  • Ressecamento vaginal: diminuição da lubrificação vaginal, o que pode causar desconforto, coceira e aumento da frequência de infecções urinárias; 
  • Aumento da frequência urinária: necessidade de urinar com mais frequência, especialmente durante a noite; 
  • Problemas urinários persistentes: incontinência urinária e infecções urinárias podem ser mais comuns;
  • Alterações na pele e cabelos: pele mais seca, cabelo mais fino e com queda. 

Pele na menopausa 

Com a queda dos hormônios sexuais femininos, estrogênio e progesterona, responsáveis por contribuir com processos essenciais do organismo, como a produção de sebo, colágeno e elastina, a circulação sanguínea, entre outros, a pele na menopausa passa por diversas mudanças significativas que se tornam mais visíveis a partir dos 45 anos, como: 

  • Sensibilidade a agressores externos, como vento, sol, produtos químicos e mudanças de temperatura, devido ao afinamento da derme, camada mais profunda da pele;  
  • Dermatite ou outras condições inflamatórias da pele, devido à alteração na resposta imunológica e à redução da barreira protetora da pele; 
  • Aspereza, ressecamento, descamação e coceira na menopausa, especialmente nas áreas mais secas do corpo, como cotovelos, joelhos e mãos, devido à produção de sebo reduzida que compromete a barreira cutânea;  
  • Manchas na pele na menopausa, incluindo melasma, e descoloração mais evidentes, devido à intensificação da produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele;  
  • Vasos dilatados, conhecidos como "vasinhos", devido à diminuição do fluxo sanguíneo e da entrega de nutrientes e oxigênio para as células da pele; 
  • Pelos faciais mais grossos e escuros, devido ao aumento da produção de andrógenos (hormônios masculinos). 

Pele ressecada na menopausa o que fazer? 

Atingindo cerca de 70% das mulheres, o ressecamento na menopausa é um dos sintomas de pele mais comuns. 

A principal razão para isso é a diminuição dos níveis de estrogênio, que desempenha um papel crucial na manutenção da hidratação e saúde da pele. 

Com sua queda durante a menopausa, a produção de sebo diminui, um óleo natural que mantém a pele lubrificada e hidratada; a barreira cutânea, responsável por reter a umidade na pele e protegê-la contra irritantes externos, é comprometida, levando à maior perda de umidade; entre outros. 

Para amenizar o problema e manter a saúde cutânea, é importante consultar um dermatologista que fará uma avaliação e orientação individual.  

Em todo caso, você pode adotar uma rotina de cuidados que envolva: 

  • Hidratação intensiva, pelo menos duas vezes ao dia, com cremes riscos em ingredientes como ácido hialurônico, glicerina, ceramidas e ureia; 
  • Proteção solar de amplo espectro com pelo menos FPS 30 diariamente, mesmo em dias nublados ou durante o inverno, já que o sol pode danificar a pele e agravar o ressecamento; 
  • Ingestão de, pelo menos, 2 litros de água por dia; 
  • Consumo de alimentos ricos em antioxidantes e ômega-3, que fornecem nutrientes essenciais para a saúde da pele; 
  • Banhos curtos e mornos, evitando água quente que resseca a pele; 
  • Uso de umidificadores em ambientes secos para aumentar a umidade do ar e evitar que a pele perca água. 

Além disso, na hora de escolher os produtos, verifique o que é bom para menopausa, como os ingredientes ácido hialurônico, ceramidas, glicerina e ureia, que retém a umidade na pele, proporcionando hidratação profunda; vitamina C, vitamina E e resveratrol, que protegem a pele contra o estresse oxidativo, fortalecendo a barreira protetora; retinoides, peptídeos e ácidos alfa-hidroxi (AHA), que estimulam a produção de colágeno e elastina e melhoram a textura da pele; e aloe vera e extratos de camomila e calêndula, que possuem propriedades anti-inflamatórias e calmantes. 

Dica: evite produtos que contenham álcool, fragrâncias fortes e outros ingredientes que possam irritar a pele sensível, piorando o ressecamento. 

Cuidados menopausa 

Além da rotina de cuidados mencionada acima, a qual é importante independentemente se observados sinais de ressecamento ou não, alguns outros hábitos podem contribuir com a saúde cutânea durante a menopausa. São eles:  

  • Dormir pelo menos 7 a 8 horas por noite para a reparação e regeneração da pele que combate os sinais do envelhecimento; 
  • Praticar exercícios físicos pelo menos 30 minutos por dia para melhorar a circulação sanguínea, a oxigenação da pele e a promoção da produção de colágeno e elastina; 
  • Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool para diminuir o risco de rugas, manchas e outros problemas dermatológicos; 
  • Proteger a pele contra os elementos ambientais, como o sol e o vento, usando roupas adequadas e acessórios, como chapéus e óculos de sol, para prevenir danos e o envelhecimento precoce da pele; 
  • Manter sob controle problemas de saúde geral, como diabetes ou hipertensão, que podem impacto sobre a aparência da pele.

Por que o protetor solar é importante durante a menopausa? 

O uso do protetor solar é essencial em todas as etapas da vida para preservação da saúde cutânea. Durante a menopausa, especificamente, ele pode mitigar diversos efeitos causados pela diminuição dos níveis de estrogênio, sendo benéfico em: 

  • Prevenir o surgimento de manchas escuras e hiperpigmentação causadas pela produção inadequada da melanina em resposta à exposição aos raios ultravioleta (UV) do sol; 
  • Manter a saúde da barreira cutânea e, como consequência, a umidade e hidratação da pele, que pode ser comprometida se exposta aos raios ultravioleta (UV) do sol sem proteção. 

E para essa proteção, para a pele facial conte com o Protetor Solar Mineral Fluído FPS 50 e FPUVA 16, que possui filtros 100% minerais, perfeitos para peles sensíveis e sensibilizadas, com ação hidratante do esqualano. Já para a pele do corpo, conte com o Protetor Solar Corporal Spray Bifásico FPS 35 e FPUVA 12, adequado para todos os tipos de pele, principalmente por ter ação antioxidante e tonificante, que deixa a pele mais firme por meio da niacinamida, do extrato de calêndula e da vitmaina E.

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Reposição hormonal melhora a pele na menopausa?

Embora a reposição hormonal não seja uma cura para a menopausa, essa pode ser uma opção eficaz para aliviar os sintomas, desde que prescrita por um médico. Os benefícios envolvem a redução do ressecamento da pele, a melhora da elasticidade, a redução da sensibilidade e a prevenção da massa óssea. 

É possível rejuvenescer a pele na menopausa?

Manter a pele saudável e viçosa, amenizando os efeitos da menopausa, envolve um cuidado contínuo e uma abordagem holística que abrange tanto cuidados externos quanto internos, como limpeza suave, hidratação, proteção solar, dieta balanceada, hidratação adequada, exercício regular, entre outros. 

Além disso, se autorizado pelo médico especialista, pode-se optar por tratamentos dermatológicos avançados, como microagulhamento, que estimula a produção de colágeno e melhora a absorção de ingredientes ativos rejuvenescedores, preenchimento dérmico, que restaura o volume facial perdido e suaviza linhas e rugas mais profundas, etc. 

Lembre-se: para um rejuvenescimento eficaz e seguro, é imprescindível a avaliação e recomendação de um dermatologista. 

 

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