Pintas na pele: características, causas, tratamento e prevenção

Pintas na pele: características, causas, tratamento e prevenção

Entenda sobre as pintas, uma das manchas de pele mais frequentes no Brasil e saiba quando deve ficar alerta para o tratamento precoce.

Sabendo que 70% dos casos de câncer de pele vêm de pintas que já existiam e 30% de pintas que já nasceram com o câncer, separamos informações essenciais para conhecimento sobre essa mancha de pele, incluindo as formas de identificá-las como benignas ou malignas. 

Leia o conteúdo completo e, em caso de suspeita, consulte um especialista. 

O que são pintas? 

Presentes desde o nascimento ou adquiridas ao longo da vida, as pintas, também conhecidas como nevos, são lesões cutâneas pigmentadas que podem ter diferentes tamanhos, formas, cores e texturas. 

O que causa pintas na pele? 

As pintas surgem em áreas específicas devido à concentração de melanócitos, células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele e é responsável pela proteção contra os raios ultravioleta (UV) do sol 

Esse acúmulo de melanócitos pode ocorrer por fatores genéticos, alterações hormonais durante a gravidez, uso de medicamentos e exposição ao sol sem a proteção adequada. 

Em quais partes do corpo surgem as pintas? 

As pintas podem surgir em diferentes partes do corpo, incluindo couro cabeludo, mãos, pés, axilas e região genital. No entanto, é mais frequente no rosto, pescoço, ombros, braços, costas e pernas. 

Tipos de pintas 

diferentes tipos de pintas na pele, que podem variar em cores, como marrom, preto, vermelho, rosa ou até mesmo azul; formas, como redondas, ovais, irregulares ou assimétricas; bordas, regulares e bem definidas, ou irregulares e difusas; tamanhos, desde pequenas manchas até lesões maiores; e texturas, como lisa, áspera, elevada ou plana; sendo divididos em: 

Pinta preta na pele 

Comum e geralmente benigna, é marrom ou preta, quando localizada em área mais profunda da pele, e pode ser plana ou elevada. 

Displásico 

Atípica, pode ser maior do que a pinta comum, com cor variada e aparência irregular. 

Congênito 

Presente desde o nascimento, pode ser grande e ter uma aparência irregular. 

Pinta vermelha na pele 

Reflexo de uma dilatação dos vasos sanguíneos perto da superfície da pele ou como sinal de condições dermatológicas, como micose, dermatites e alergia, é pequena e plana e se apresenta na cor vermelha ou rosa. 

Pinta branca na pele 

Localizada em área com menor pigmentação, é pequena e plana, na cor branca ou rosa-claro. 

Pinta azul 

Mais profunda, é pequena e elevada e apresenta cor azul ou azul acinzentado. 

Pinta amarela na pele 

Na cor amarela ou dourada, é pequena e elevada. 

Pinta com pelo 

Varia em tamanho, desde pequenas manchas até pintas maiores, planas ou ligeiramente elevadas na pele, podendo ter um único ou vários cabelos crescendo da pinta. 

Como saber se uma pinta é perigosa? 

Recomendado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), para saber se uma pinta é suspeita, utilize o método ABCDE, que consiste em observar as características que sinalizam o alerta, sendo A de assimetria das pintas com metades que não coincidem quando divididas ao meio; B de bordas irregulares ou difusas; C de cor de pintas com duas ou mais cores, ou que mudaram de cor, inclusive se tiverem tons escuros, variando entre preto e castanho; D de diâmetro de pintas com mais de 6 mm; e E de evolução de pintas que mudam rapidamente. 

Pinta benigna 

Apesar das características não serem uma garantia, sendo fundamental ficar atento a mudanças na cor, tamanho, forma ou textura da pinta, os aspectos mais comuns de uma pinta benigna podem incluir a simetria, em que suas metades são iguais se divididas ao meio; as bordas, em que geralmente são contínuas e com limites bem definidos; a cor única; a dimensão com menos de 6 mm; e a evolução desacelerada, já que uma pinta benigna pode mudar, mas não com rapidez. 

Pinta maligna 

O diagnóstico de uma pinta maligna só pode ser feito por um dermatologista, com a realização de uma biópsia para confirmar ou descartar a presença de câncer de pele 

Apesar disso, algumas características podem ser apresentadas, como a coloração escura, podendo ser preta ou castanha; o tamanho superior a 6 mm; a forma assimétrica, com bordas irregulares e limites mal definidos; e a evolução acelerada, com mudança de cor, tamanho, forma ou textura. 

Câncer de pele: tipos que podem surgir a partir de pintas 

Pintas de câncer de pele 

Existem diferentes tipos de câncer de pele que podem surgir a partir de pintas perigosas, como o melanoma e o carcinoma espinocelular, que podem se espalhar rapidamente para outras partes do corpo, se não tratados precocemente; e o carcinoma basocelular, o tipo mais comum de câncer de pele, que pode causar danos significativos se não tratado. 

Como tratar uma pinta maligna? 

O tipo de tratamento para pintas malignas depende do estágio do câncer de pele e de outros fatores, como a localização e o tamanho da pinta. Entre eles está a cirurgia, tratamento mais comum para remoção da pinta e de qualquer tecido circundante que possa estar afetado; a radioterapia, usada como tratamento principal ou complementar à cirurgia, que destrói as células cancerosas; a quimioterapia, que trata pintas que já se espalharam para outras partes do corpo; a imunoterapia, que utiliza o sistema imunológico do corpo para combater o câncer de pele; e a terapia alvo, que ataca as células cancerosas que apresentam mutações genéticas específicas. 

Tirar pinta do rosto 

Assim como em outras partes do corpo, é possível remover pintas de pele no rosto, desde que o procedimento seja feito por um especialista médico.  

Alguns métodos comuns de remoção de pintas de pele no rosto incluem: 

  • Cirurgia de excisão: corta a pinta com bisturi e remove cirurgicamente; 
  • Curetagem: usada para raspar a pinta da superfície da pele; 
  • Crioterapia: congela a pinta com nitrogênio líquido; 
  • Laserterapia: quebra as células pigmentadas e permite a remoção da pinta. 

Prevenção de pintas 

Independentemente se já foi encontrada uma pinta maligna ou não, além do autoexame para detectar qualquer alteração nas pintas existentes ou no surgimento de novas, é essencial que algumas medidas preventivas sejam adotadas, como o uso diário do protetor solar, mesmo em dias nublados, evitando a exposição excessiva, especialmente entre as 10h e as 16h; o distanciamento de fatores de risco, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool; e o escape de câmaras de bronzeamento artificial, que podem aumentar o risco de desenvolver câncer de pele. 

Relação do protetor solar com a prevenção e tratamento de pintas 

Diretamente relacionada ao surgimento de pintas na pele, a exposição solar indevida pode causar danos, como manchas e melanoma, que pode se desenvolver a partir de pintas perigosas. Por isso, é imprescindível o uso regular de protetor solar ao longo da vida, como uma medida de prevenção do câncer de pele e de tratamento de manchas, já que alguns produtos auxiliam a clarear e uniformizar a pele, como é o caso de Ollie, que além de proteger contra os danos do sol com altíssimo FPS, tem vitamina E que trata a pele contra manchas. 

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