Tipos de câncer de pele: quais são, como preveni-los e tratá-los

Tipos de câncer de pele: quais são, como preveni-los e tratá-los

Entenda quais os tipos e subtipos mais comuns de câncer de pele e saiba como identificá-los, prevenir o aparecimento e tratar, caso necessário.

Amplie seus conhecimentos quanto ao câncer de pele, o tipo de câncer mais comum no Brasil, e entenda quais os impactos dessa doença sobre a saúde da pele. 

O que é pele? 

A pele é o maior órgão do corpo humano, composta pela epiderme, a camada mais externa da pele, que atua como primeira linha de defesa contra o ambiente externo; pela derme, a camada intermediária da pele, que desempenha um papel vital no fornecimento de nutrientes à epiderme e na regulação da temperatura corporal; e pela hipoderme, a camada mais profunda da pele, que ajuda a regular a temperatura corporal e fornece proteção contrachoques e traumas. 

Qual a função da pele no corpo humano? 

A pele desempenha diversas funções essenciais no corpo humano. Ela atua como uma barreira física que protege o corpo, regula a temperatura através da produção de suor, permiti-nos perceber o ambiente ao nosso redor e responder a estímulos sensoriais, auxilia na saúde óssea etc. 

Quais doenças podem atingir a pele? 

Devido à sua exposição a fatores ambientais e genéticos, a pele é suscetível a uma variedade de condições benignas e malignas, como dermatite, psoríase, acne, vitiligo, hanseníase (lepra), herpes, impetigo, rosácea, urticária e câncer de pele. 

Câncer na pele  

O que é câncer de pele? 

O câncer de pele é uma das doenças mais comuns relacionadas à pele. Dividido em dois tipos, o não melanoma e o melanoma, o câncer de pele ocorre devido ao desenvolvimento anormal das células da pele, que se multiplicam repetidamente até formarem um tumor maligno. 

Qual o impacto do câncer de pele na saúde cutânea? 

O câncer de pele pode ter vários impactos significativos na saúde cutânea e no organismo. Esses impactos variam conforme o tipo específico de câncer de pele, o estágio da doença e a resposta individual do paciente ao tratamento. 

Alguns dos principais impactos incluem: 

  • Lesões como úlceras, feridas que não cicatrizam, alterações em pintas ou o surgimento de novas manchas, que podem causar desconforto e impactar a integridade da pele; 
  • Impacto psicossocial significativo, afetando a autoestima, a imagem corporal e a saúde mental do paciente; 
  • Cicatrizes, especialmente após procedimentos cirúrgicos, podendo ocorrer deformidades ou alterações na aparência da pele; 
  • Complicações dermatológicas, como inflamação, vermelhidão, coceira, ou mudanças na pigmentação da pele após o tratamento; 
  • Efeitos colaterais pós-tratamento, como erupções cutâneas, ressecamento da pele e sensibilidade. 

Tipos de câncer de pele 

Existem dois principais tipos de câncer de pele, o não melanoma e o melanoma: 

Câncer de pele não melanoma 

Mais comum que o melanoma, o câncer de pele não melanoma se origina das células da pele, afetando principalmente pessoas acima de 40 anos. 

Câncer de pele melanoma 

Menos comum que o câncer de pele não melanoma, o câncer de pele melanoma origina-se das células produtoras da melanina, responsáveis pela cor da pele, sendo mais frequente em adultos brancos. 

Subtipos de câncer de pele 

Cada tipo de câncer de pele possui subtipos com características distintas em termos de crescimento, aparência e potencial de disseminação: 

Principais subtipos de câncer de pele não melanoma 

Carcinoma de pele 

Carcinoma Basocelular (CBC) 

  • Subtipo mais comum de câncer de pele; 
  • Surge, normalmente, na face, especialmente no nariz, orelhas e ao redor dos olhos, pescoço, colo, tronco, braços e pernas; 
  • Pode ter uma aparência assimétrica, com uma metade da lesão podendo parecer diferente da outra; 
  • Possui bordas irregulares, denteadas ou mal definidas; 
  • Tem coloração que varia em tons de rosa, vermelho, marrom e até mesmo azul; 
  • Pode ter um diâmetro maior que 6 milímetros, embora também possa se apresentar em tamanhos menores; 
  • Sofre mudanças na lesão ao longo do tempo, como crescimento, desenvolvimento de áreas ulceradas ou alterações na cor. 

Carcinoma de Células Escamosas (CCE) 

  • Segundo subtipo mais comum de câncer de pele; 
  • Surge, normalmente, na face, couro cabeludo, orelhas, lábios, mãos, antebraços, pescoço, colo e, especialmente em indivíduos mais velhos, nas regiões genitais; 
  • Pode ser assimétrico, mas não tão proeminente quanto o melanoma; 
  • Possui bordas irregulares, especialmente à medida que a lesão cresce; 
  • Tem coloração variável, geralmente incluindo tons de vermelho ou rosa; 
  • Pode aumentar de tamanho ao longo do tempo, mas as lesões iniciais podem ser menores; 
  • Sofre mudanças na aparência da lesão, como desenvolvimento de crostas ou úlceras. 

Principais subtipos de câncer de pele melanoma 

Melanoma Superficial Disseminado (SSM) 

  • Subtipo comum de melanoma; 
  • Surge, normalmente, nas costas, tronco, pernas, braços e, em alguns casos, rosto; 
  • Pode ter uma aparência assimétrica, com uma metade da lesão podendo parecer diferente da outra; 
  • Possui bordas irregulares, denteadas ou mal definidas; 
  • Tem uma variedade de coloração, incluindo tons de marrom, preto, vermelho e azul; 
  • Tem diâmetro maior que 6 milímetros; 
  • Sofre mudanças na lesão ao longo do tempo, como crescimento, alterações na cor ou textura. 

Melanoma Nodular 

  • Surge, normalmente, no couro cabeludo, rosto, pescoço, tronco, mãos e pés; 
  • Pode apresentar assimetria, embora seja frequentemente mais elevado e nodular; 
  • Possui bordas irregulares, mas podem ser mais difíceis de discernir devido ao crescimento mais vertical; 
  • Tem uma variedade de cores, incluindo preto, vermelho e azul; 
  • Geralmente cresce rapidamente e pode atingir tamanhos significativos; 
  • Pode crescer verticalmente mais rapidamente do que se espalhar lateralmente. 

Melanoma Lentigo Maligno (LMM) 

  • Surge, normalmente, no rosto, orelhas e pescoço; 
  • Apresenta assimetria, especialmente à medida que progride para a fase invasiva; 
  • As bordas podem ser irregulares, mas inicialmente pode parecer uma mancha plana; 
  • Inicialmente, pode ter uma cor mais uniforme antes de desenvolver variações de cor; 
  • Quando invasivo, pode aumentar em tamanho; 
  • Sofre mudanças na cor, textura e tamanho. 

Melanoma Acral-Lentiginoso 

  • Surge, normalmente, nas palmas das mãos e plantas dos pés; 
  • Pode apresentar assimetria, especialmente à medida que cresce; 
  • As bordas podem ser irregulares e a lesão pode se espalhar lateralmente; 
  • Pode ter cores variadas, incluindo preto, marrom e vermelho; 
  • Pode crescer lateralmente; 
  • Sofre mudanças na cor, textura e forma. 

Tipos de câncer de pele benigno 

Apesar de utilizada para lesões que não se espalham para outras partes do corpo e geralmente não representam um risco significativo à saúde, a afirmação "câncer benigno" é incorreta, já que o câncer é, por definição, uma doença caracterizada pelo crescimento anormal e descontrolado de células que podem se espalhar para outras partes do corpo e causar danos aos tecidos circundantes. 

Dessa forma, não há um câncer de pele que seja benigno, mas sim condições que podem se assemelhar a cânceres e, em alguns casos, se transformar em cânceres, se não forem tratadas adequadamente. 

Alguns exemplos são: 

Pintas 

Também conhecidas como nevos, são aglomerados de células pigmentadas. 

Cistos epidérmicos 

Nódulos cheios de líquido. 

Queratoses seborreicas 

Também conhecidas como ceratoses seborreicas ou verrugas seborreicas, são lesões que podem ter uma aparência semelhante ao carcinoma basocelular ou ao carcinoma espinocelular. 

Queratoses solares 

Também conhecidas como queratoses actínicas, são manchas escamosas que podem se tornar cancerosas se não forem tratadas. 

Papiloma 

Também conhecidos como verrugas, são tumores causados pelo vírus do papiloma humano (HPV).

Lipomas 

Tumores compostos por células de gordura, geralmente macios ao toque e móveis sob a pele. 

Fibromas 

Crescimentos de tecido fibroso. 

Dermatofibroma 

Nódulos geralmente resultantes de uma reação a uma lesão prévia na pele.  

Angiomas cherry 

Tumores que aparecem como pontos vermelhos, compostos por pequenos vasos sanguíneos. 

Qual é o câncer de pele mais frequente no Brasil? 

O câncer de pele do tipo não melanoma corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, sendo o subtipo Carcinoma Basocelular (CBC) o mais comum 

Isso se deve a várias razões, incluindo o clima tropical e o estilo de vida ao ar livre, que contribuem para uma exposição significativa aos raios ultravioleta (UV); e a pigmentação da população, já que o CBC pode ocorrer em pessoas de todas as cores de pele. 

Câncer de pele no rosto 

O câncer de pele mais frequente no rosto é o Carcinoma Basocelular (CBC), devido a ocorrer principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. 

Quais as causas do câncer de pele? 

As causas específicas do câncer de pele podem variar entre os subtipos, sendo os fatores mais comuns: 

Câncer de pele não melanoma 

  • Exposição solar excessiva sem uso de proteção: a radiação ultravioleta (UV) do sol danifica o DNA das células da pele, aumentando o risco de mutações que levam ao desenvolvimento de cânceres como o Carcinoma Basocelular (CBC) e o Carcinoma de Células Escamosas (CCE); 
  • Idade avançada: o Carcinoma Basocelular (CBC) é mais comum em pessoas mais velhas, especialmente aquelas que passaram décadas sob a exposição solar; 
  • Pele clara: indivíduos de pele clara possuem menos pigmentação e maior sensibilidade aos danos causados pelo sol e, portanto, um risco aumentado de cânceres como o Carcinoma Basocelular (CBC) e o Carcinoma de Células Escamosas (CCE); 
  • Predisposição genética: pessoas com familiares que tiveram Carcinoma Basocelular (CBC) podem ter um maior risco a desenvolvê-lo; 
  • Histórico de queimaduras solares graves: ter um histórico de queimaduras solares graves, especialmente durante a infância, aumenta o risco do desenvolvimento do Carcinoma de Células Escamosas (CCE); 
  • Tabagismo: fumar tabaco está associado ao aumento do risco de Carcinoma de Células Escamosas (CCE), especialmente nos lábios; 
  • Imunossupressão: indivíduos com sistemas imunológicos enfraquecidos, devido a condições médicas ou medicamentos imunossupressores, podem ter um risco aumentado de desenvolver o Carcinoma de Células Escamosas (CCE). 

Câncer de pele melanoma 

  • Exposição solar excessiva sem uso de proteção: a exposição crônica e intensa ao sol, especialmente em climas ensolarados, é um fator de risco significativo para o desenvolvimento do Melanoma Superficial Disseminado (SSM), do Melanoma Nodular e do Melanoma Lentigo Maligno (LMM); 
  • Histórico de queimaduras solares graves: ter um histórico de queimaduras solares graves, especialmente durante a infância, aumenta o risco do Melanoma Superficial Disseminado (SSM) e do Melanoma Nodular; 
  • Predisposição genética: fatores genéticos podem desempenhar um papel significativo no desenvolvimento do Melanoma Superficial Disseminado (SSM) e do Melanoma Acral-Lentiginoso; 
  • Envelhecimento da pele: o Melanoma Lentigo Maligno (LMM) é mais comum em pessoas mais velhas, devido ao acúmulo de danos causados pelo sol ao longo dos anos. 

Câncer de pele início 

O tipo de câncer de pele não melanoma se inicia com os danos ao DNA das células da pele que a exposição ao sol pode causar. Com isso, mutações genéticas podem ocorrer e levar à perda do controle normal sobre o crescimento celular, formando os tumores. 

No caso do câncer de pele melanoma, o processo inicia-se com as mutações genéticas nos melanócitos, que levam a uma produção descontrolada de melanina, o pigmento responsável pela cor da pele, cabelo e olhos, dando origem a doença, muitas vezes originada por nevos atípicos (pintas irregulares). 

Como diferenciar uma pinta comum e um câncer de pele? 

Diferenciar as pintas benignas das lesões potencialmente cancerosas requer observação cuidadosa e avaliação de um profissional de saúde, que identificará as características: 

Assimetria (A) 

Pintas normais geralmente têm uma forma simétrica, enquanto as lesões cancerosas são assimétricas. 

Bordas (B) 

As bordas de uma pinta normal são geralmente regulares e suaves, enquanto as lesões cancerosas possuem irregularidades ou serrilhados. 

Cor (C) 

Pintas normais tendem a ter uma cor uniforme, podendo ser castanhas, pretas, azuis, vermelhas ou de outras cores, mas geralmente consistente, enquanto as lesões cancerosas possuem múltiplas cores ou uma cor que muda de maneira notável com o decorrer do tempo. 

Diâmetro (D) 

Pintas normais geralmente têm um diâmetro menor que 6 milímetros, enquanto as lesões cancerosas podem apresentar diâmetro maior que 6 milímetros, embora o tamanho isolado não seja determinante. 

Evolução (E) 

Pintas normais não costumam mudar significativamente ao longo do tempo, enquanto as lesões cancerosas podem apresentar mudança significativa na cor, tamanho, forma ou sintomas (como coceira, sangramento ou dor).

O que é o método ABCDE? 

As características mencionadas acima são utilizadas no método ABCDE, uma ferramenta de avaliação frequentemente utilizada por profissionais de saúde, em que cada letra do acrônimo representa uma característica específica que pode indicar a presença de um melanoma, sendo A - Assimetria, B - Bordas, C - Cor, D - Diâmetro e E - Evolução.

Tipos de manchas na pele que podem ser câncer 

Embora nem toda mancha indique câncer de pele, as que se referem a essa condição necessitam de conhecimento das características para identificação, conforme estágio de desenvolvimento de cada tipo de câncer: 

  1. Estágio inicial

  • Carcinoma Basocelular (CBC): pequeno nódulo ou lesão na pele, translúcido, brilhante ou perolado, podendo, às vezes, ter uma crosta central. 
  • Carcinoma de Células Escamosas (CCE): mancha plana ou ligeiramente elevada, na cor vermelha ou rosa, com superfície áspera, escamosa ou crostosa. 
  • Melanoma Superficial Disseminado (SSM): pinta ou mancha assimétrica na pele, em tons de marrom, preto, azul, vermelho ou branco, não nítida em comparação com as pintas benignas. 
  • Melanoma Nodular: protuberância elevada, com uma cor uniforme, variando de marrom a preto, e firme ao toque. 
  • Melanoma Lentigo Maligno (LMM): mancha plana e irregular, que pode exibir variação na cor dentro da lesão, incluindo tons de marrom, preto, vermelho ou azul.
  • Melanoma Acral-Lentiginoso: mancha assimétrica, com coloração que pode variar em marrom, preta, azul ou até mesmo avermelhada.
  1. Estágio intermediário

  • Carcinoma Basocelular (CBC): lesão mais elevada, que pode parecer uma úlcera (ferida aberta que sangra ocasionalmente ou tem crostas persistentes). 
  • Carcinoma de Células Escamosas (CCE): mancha mais elevada e proeminente, que pode se apresentar como uma úlcera central que não cicatriza. 
  • Melanoma Superficial Disseminado (SSM): mancha mais elevada, que forma uma lesão nodular. 
  • Melanoma Nodular: lesão com aumento significativo na elevação em relação à pele circundante, podendo desenvolver uma úlcera na superfície da lesão, que pode sangrar facilmente e formar crostas. 
  • Melanoma Lentigo Maligno (LMM): mancha mais elevada em relação à pele circundante, podendo haver o desenvolvimento de nódulos ou áreas elevadas na superfície da lesão. 
  • Melanoma Acral-Lentiginoso: mancha elevada e nodular, que pode apresentar variações de tons dentro da mancha. 
  1. Estágio avançado

  • Carcinoma Basocelular (CBC): lesão mais profunda, com margens irregulares e invasão em áreas circundantes. Pode haver áreas mais endurecidas ou espessadas ao redor da lesão. 
  • Carcinoma de Células Escamosas (CCE): mancha que invade áreas circundantes, apresentando bordas irregulares, mudanças na cor da pele, como vermelhidão intensa ou escurecimento, além de facilitar o desenvolvimento de lesões secundárias, como nódulos. 
  • Melanoma Superficial Disseminado (SSM): mancha que se espalha para outras áreas da pele, formando novas lesões secundárias. 
  • Melanoma Nodular: lesão que invade os tecidos mais profundos da pele, formando nódulos palpáveis. 
  • Melanoma Lentigo Maligno (LMM): lesão mais espessa e com bordas mais elevadas, devido a invadir os tecidos mais profundos da pele, como a derme e o tecido subcutâneo. 
  • Melanoma Acral-Lentiginoso: mancha elevada e ulcerada, formando uma ferida aberta na pele.

Câncer de pele sintomas 

Devido às características e formas de evolução, os sintomas do câncer de pele podem apresentar os sintomas: 

  1. Coceira persistente;
  1. Dor ou sensibilidade na área afetada, especialmente se houver ulceração, invasão de estruturas nervosas e infecção secundária;
  1. Sangramento, em caso de irritação ou atrito com roupas e objetos;
  1. Dificuldade visual, obstrução nasal ou dor ao mastigar, caso a lesão do Carcinoma Basocelular (CBC) esteja próxima aos olhos, nariz ou orelhas;
  1. Dificuldade funcional ou limitação de movimento, caso o Carcinoma de Células Escamosas (CCE) estiver localizado perto de articulações ou músculos;
  1. Dor óssea, falta de ar ou sintomas neurológicos, dependendo da localização em que o Melanoma Nodular se espalhar;
  1. Úlceras ou feridas que podem persistir e não cicatrizar adequadamente, no caso de Melanoma Acral-Lentiginoso.

Como diagnosticar o câncer de pele? 

O diagnóstico do câncer de pele geralmente envolve uma combinação de procedimentos e somente pode ser feito por um profissional de saúde. 

Para o tipo de câncer de pele não melanoma, primeiramente um dermatologista examina a pele em busca de lesões suspeitas, utilizando um instrumento chamado dermatoscópio, que ajuda a distinguir entre lesões benignas e malignas. Caso uma lesão suspeita for identificada, uma biópsia é realizada, em que uma amostra de tecido é removida e examinada microscopicamente para determinar se há presença de células cancerosas.

Para o tipo de câncer de pele melanoma, primeiramente um dermatologista examina a pele para avaliar as características da lesão, utilizando o método ABCDE para determinar o risco de melanoma. Em seguida, uma biopsia é realizada para remover parte ou toda a lesão para exame microscópico. Em casos de melanoma mais avançado, o dermatologista pode solicitar a avaliação dos gânglios linfáticos para verificar a presença de metástase. 

Câncer de pele tem cura? 

A cura do câncer de pele depende do tipo específico de câncer, do estágio em que é diagnosticado e das opções de tratamento disponíveis. 

Portanto, apesar de existir a possibilidade, somente o acompanhamento médico individual poderá responder a essa pergunta precisamente. 

Quais os tratamentos para o câncer de pele?  

Os tratamentos para o câncer de pele variam com base no subtipo de câncer, no estágio da doença, na localização da lesão e em outros fatores individuais, conforme orientação médica. 

De forma geral, as soluções mais comuns incluem: 

  1. Cirurgia excisional, que remove o tumor e uma margem de tecido saudável ao redor;
  1. Curetagem e eletrodissecação, para casos de Carcinoma Basocelular (CBC) e Carcinoma de Células Escamosas (CCE), que remove o tumor raspando-o e cauterizando a área para destruir as células cancerosas restantes;
  1. Criocirurgia, para casos de Carcinoma Basocelular (CBC) e Carcinoma de Células Escamosas (CCE), que congela o tumor usando nitrogênio líquido para destruir as células cancerosas;
  1. Terapia fotodinâmica, para casos de Carcinoma Basocelular (CBC) e Carcinoma de Células Escamosas (CCE), que aplica uma substância sensível à luz seguida por exposição à luz para destruir as células cancerosas;
  1. Mohs Micrographic Surgery, para casos de Carcinoma de Células Escamosas (CCE) e Melanoma Lentigo Maligno (LMM), que remove camadas finas de tecido e examina microscopicamente cada camada até que não haja mais células cancerosas visíveis;
  1. Radioterapia, para casos de Carcinoma de Células Escamosas (CCE) e Melanoma Lentigo Maligno (LMM), utilizada quando a cirurgia não é uma opção;
  1. Imunoterapia, para casos de Melanoma Superficial Disseminado (SSM), Melanoma Nodular e Melanoma Acral-Lentiginoso, que usa medicamentos que estimulam o sistema imunológico a combater as células cancerosas;
  1. Linfadenectomia, para Melanoma Superficial Disseminado (SSM), que remove os gânglios linfáticos afetados, em casos de disseminação para os gânglios linfáticos;
  1. Amputação, em casos avançados de Melanoma Acral-Lentiginoso, que afetam dedos ou extremidades.

Como prevenir o câncer de pele? 

A prevenção do câncer de pele envolve práticas que ajudam a reduzir o risco de desenvolver essa condição, como: 

  • Usar protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados, reaplicando a cada duas horas e após contato com água ou suor intenso; 
  • Usar óculos de sol com proteção UV para proteger os olhos e a pele ao redor; 
  • Evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, quando os raios UV são mais intensos; 
  • Evitar a exposição em camas de bronzeamento artificial, pois isso aumenta significativamente o risco de câncer de pele; 
  • Conhecer os fatores de risco, como histórico familiar, tipos de pele mais claros, histórico de queimaduras solares e exposição crônica ao sol; 
  • Realizar regularmente o autoexame da pele utilizando o método ABCDE para detectar quaisquer alterações nas pintas ou lesões cutâneas; 
  • Manter uma dieta rica em antioxidantes, vitaminas e minerais para promover a saúde da pele; 
  • Evitar o tabagismo, que está associado a um maior risco de desenvolver câncer de pele; 
  • Fazer exames dermatológicos regularmente para uma avaliação profissional, especialmente se tiver histórico de câncer de pele ou outros fatores de risco. 

Qual a importância do protetor solar contra o câncer de pele?

O protetor solar desempenha um papel fundamental na prevenção do câncer de pele. Isso porque ele forma uma barreira sobre a pele que ajuda a bloquear e/ou dispersar os raios ultravioletas (UV) do sol, minimizando os danos às células da pele. 

Para isso, conte com Ollie e sua variedade de produtos com alta proteção solar contra os raios UVB e UVA, que possuem benefício extra de ativos que potencializam a saúde da pele. 

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