Com quantos meses o bebê pode entrar na piscina?

A natação para bebês é amplamente reconhecida como uma atividade benéfica para o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional dos pequenos, já que envolve movimentos de coordenação motora, entre muitos outros, olha só. 

O que a natação ajuda na criança? 

Estímulo motor e coordenação 

A natação para bebês envolve movimentos suaves e naturais na água, estimulando o desenvolvimento motor e a coordenação. Essa atividade ajuda a fortalecer os músculos, aprimorar a coordenação e desenvolver habilidades motoras fundamentais. 

Melhora da respiração e controle respiratório 

A prática da natação desde cedo incentiva a conscientização da respiração. Os bebês aprendem a controlar a respiração de maneira mais eficaz, o que é fundamental para o desenvolvimento pulmonar saudável. 

Promoção do sono e relaxamento 

A água proporciona um ambiente relaxante para os bebês. A prática regular da natação pode contribuir para uma melhoria na qualidade do sono, uma vez que a atividade física na água promove relaxamento muscular e liberação de tensões. 

Estímulo sensorial 

A experiência sensorial da água é rica em estímulos para os bebês. A sensação da água na pele, a mudança de temperatura e os diferentes movimentos na água contribuem para o desenvolvimento sensorial, ajudando na percepção tátil e no equilíbrio. 

Fortalecimento do sistema imunológico 

A exposição controlada à água, desde que em ambientes higienizados e seguros, pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico dos bebês. A adaptação gradual a diferentes ambientes aquáticos ajuda em uma maior resistência a infecções. 

Vínculo afetivo com os pais 

A natação para bebês muitas vezes é uma atividade realizada em conjunto com os pais. A interação na água cria momentos de vínculo afetivo, fortalecendo a conexão entre pais e filhos. Essa interação positiva contribui para o desenvolvimento emocional e social da criança. 

Desenvolvimento social 

Participar de aulas de natação para bebês proporciona oportunidades para a socialização. Os bebês têm a chance de interagir com outros bebês, desenvolvendo habilidades sociais desde cedo. 

Segurança na água 

A exposição precoce à água pode contribuir para a familiaridade com ambientes aquáticos, o que é crucial para a segurança das crianças. Conhecimento básico sobre flutuação e movimentação na água pode ser valioso em situações de emergência. 

Com quantos meses o bebê pode entrar na piscina? 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a idade para o bebê tomar banho de piscina é a partir dos 6 meses, já que nessa faixa etária o bebê já está com o ouvido mais desenvolvido, o que evita a entrada de líquidos, além de proporcionar maior controle da cervical, fazendo com que a cabeça fique mais firme. 

Para aulas de natação infantil, a indicação também é a partir dos 6 meses de idade. 

Cuidados necessários para o bebê entrar na piscina ou no mar 

Antes de mergulhar nessa jornada aquática, alguns cuidados são indispensáveis, olha só: 

Consulta ao pediatra 

Antes de levar o bebê para a água, é fundamental agendar uma consulta com o pediatra. O profissional de saúde poderá avaliar a saúde geral do bebê, oferecer orientações específicas com base nas condições individuais e garantir que a introdução à água seja segura. 

Atenção à temperatura da água 

Bebês são mais sensíveis às variações de temperatura, portanto, é crucial garantir que a água esteja em uma temperatura confortável para a criança. Evite águas muito frias, que podem causar desconforto ou choque térmico. O uso de termômetros de água pode ser útil para monitorar a temperatura e garantir que esteja adequada. 

Profundidade da piscina 

Escolha áreas de piscina ou praias com águas rasas e seguras para a idade do bebê. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) as maiores taxas de afogamento ocorrem entre crianças de 1 a 4 anos, seguidas por crianças de 5 a 9 anos, é preciso ter cuidado redobrado. 

O ideal é que a criança consiga ficar com os pés no chão quando estiver em pé na água. Isso proporciona uma sensação de segurança e ajuda a evitar situações de risco. 

Limpeza da piscina 

Antes de permitir que o bebê entre na piscina, verifique se a água está limpa e bem mantida. Piscinas com água suja podem representar riscos à saúde, incluindo infecções. Certifique-se de que o local escolhido para a atividade esteja em conformidade com as normas de higiene e segurança. 

Proteção solar adequada 

O uso diário, e não apenas em ambientes aquáticos, do protetor solar infantil, protege a pele do bebê dos raios solares. As crianças têm uma pele mais sensível que os adultos, tornando-as mais suscetíveis a queimaduras solares. A exposição excessiva ao sol sem proteção pode causar desconforto imediato e aumentar o risco de problemas de saúde a longo prazo. 

Além de aplicar protetor solar infantil, considere o uso de roupas de banho que ofereçam proteção UV. Chapéus e óculos de sol adequados para bebês também são importantes para proteger a pele e os olhos da exposição direta ao sol, especialmente em ambientes aquáticos, onde os raios solares podem ser mais intensos. 

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Horários adequados 

Evite expor o bebê ao sol durante os horários mais quentes do dia. Opte por atividades aquáticas no início da manhã ou no final da tarde, quando o sol é menos intenso. Isso ajuda a prevenir a exposição excessiva ao sol e reduz o risco de desconforto térmico para o bebê. 

Saiba mais em Banho de sol em bebês: saiba a importância e como tomar os cuidados essenciais. 

Uso de fralda para a piscina 

Quando o seu pequeno inicia no mundo aquático é comum surgir dúvidas como: qual fralda pode usar na piscina, quanto tempo pode ficar com a fralda de piscina, pode ir na piscina com fralda normal, e a resposta é simples. 

A fralda para piscina é a solução mais indicada para a natação, já que foi fabricada para reter o xixi e cocô evitando que haja contaminação da água, além de evitar que a fralda encharque e cause desconforto à pele do bebê. Ela foi projetada com uma camada externa impermeável que bloqueia a passagem da água. O tempo de uso da fralda para piscina é de 30 a 40 minutos e não é recomendado ir na piscina com fralda normal. 

Bebê pode entrar na piscina com cloro? 

O cloro é usado para desinfetar piscinas e garantir a segurança da água. Por ser uma solução química, ele pode causar reações mais intensas nos bebês, já que a pele deles é sensível e ainda está em desenvolvimento. 

Para que o bebê não tenha alergias ou lesões, é preciso se certificar que o cloro esteja em níveis aceitáveis (entre 1,0 e 3,0 ppm), assim ele será inofensivo para crianças e bebês. Para descobrir, pergunte para quem faz a manutenção da piscina, essa é uma informação importante. 

Então a resposta é sim. O bebê pode entrar na piscina com cloro, desde que os níveis dos produtos sejam conferidos. 

Leia também Cuidados com a pele infantil: tudo que você deve saber sobre a pele dos pequenos. 

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