Sintomas de melasma: como identificar, tratar e cuidar
Você sabe quais são a causa e sintomas de melasma, como identificar e tratar? Vem com a gente descobrir.
O que é o melasma?
A doença de pele melasma é caracterizada pelo surgimento de manchas escuras e irregulares na pele, elas são resultado do aumento da produção de melanina, pigmento responsável pela coloração da pele, cabelos e olhos.
O melasma é uma condição que exige muito cuidado, já que as manchas são muito resistentes e sempre voltam. Em mulheres, pode ter picos no período menstrual e em alguns casos ocorre a melhora após a menopausa.
Quais os fatores de risco do melasma?
Não existe uma principal causa do melasma, mas sim alguns fatores que podem desencadear a doença.
Embora o melasma possa afetar pessoas de todas as idades e etnias, ele é mais comum em mulheres em idade fértil, especialmente aquelas que estão grávidas ou que fazem uso de contraceptivos hormonais, há outros fatores de risco importantes para o desenvolvimento do melasma, como:
Mulheres adultas
No Brasil, as manchas de pele atingem entre 15% e 35% das mulheres adultas, segundo pesquisa da Unesp. Isso ocorre devido às mudanças hormonais associadas à gravidez, uso de contraceptivos hormonais e terapia de reposição hormonal.
Mulheres transexuais também podem ter melasma, já que ao passar pelo processo de transição de gênero e fazer uso da terapia hormonal há o aumento da produção de alguns hormônios, como o estrogênio, que podem causar o melasma e outras condições da pele.
Alta exposição solar
A exposição excessiva ao sol é um dos principais fatores de risco para o melasma. A radiação ultravioleta (UV) do sol estimula a produção de melanina na pele que leva ao aparecimento das manchas escuras.
Luz azul
A luz azul, como a de eletrônicos, não causa o melasma, mas pode aumentar a pigmentação da mancha e alterar as fibras de colágeno que são responsáveis por dar estrutura e sustentação à pele, ossos, entre outros.
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Predisposição genética
Ter familiares com melasma pode aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver a condição. A predisposição genética desempenha um papel importante na suscetibilidade ao melasma.
Raça e etnia
Pessoas com maior quantidade de melanina na pele têm maior probabilidade de desenvolver melasma, sendo mais comum em pessoas de pele negra.
Sintomas do melasma
O melasma tem início com o aparecimento de manchas escuras e irregulares que aparecem principalmente no rosto, mas também podem ocorrer em áreas expostas ao sol, como pescoço e braços. As manchas de melasma geralmente têm bordas irregulares e podem variar em cor, desde tons mais claros até marrom escuro.
O melasma coça?
Não há qualquer tipo de incômodo, dor ou coceira nas áreas manchadas, mas pode ocorrer a piora caso haja aumento da temperatura ou contato com produtos que geram calor, como secador de cabelo, saunas, etc.
O diagnóstico do melasma deve ser feito por um dermatologista que vai avaliar todo o histórico da paciente e entender se as manchas são realmente dessa condição.
Lembrando que se há manchas de melasma no rosto, é necessário sempre proteger o corpo inteiro, já que a exposição solar em áreas sem melasma pode piorar as que possuem as manchinhas.
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Tratamento e cuidados com o melasma
Embora o melasma não tenha cura definitiva, existem várias opções de tratamento e cuidados que podem ajudar a clarear as manchas e controlar a condição. Alguns dos métodos mais comuns incluem:
Protetor solar
O uso diário de protetor solar é primordial para evitar a piora do melasma devido à exposição solar. A Sociedade Brasileira de Dermatologia indica FPS entre 50 e 60 para que não haja a estimulação da produção de melanina pelas queimaduras solares.
A proteção solar com cor para melasma também é muito indicada, já que ela possui o pigmento que protege tanto dos raios solares como da luz azul. O pigmento presente na fórmula possui óxido de ferro, que é um dos ativos que dão cor, e absorve a radiação visível, minimizando o efeito da luz azul.
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Cremes clareadores
O dermatologista pode prescrever cremes contendo ingredientes clareadores, como hidroquinona e o ácido glicólico que ajudam a reduzir a pigmentação das manchas.
Evitar gatilhos
Evitar fatores que podem desencadear ou piorar o melasma, como exposição excessiva ao sol, estar próximo de fonte de calor e produtos para a pele que possam causar sensibilidade, é essencial para evitar a piora das manchas.
Com o devido cuidado e acompanhamento médico, é possível controlar o melasma e melhorar a aparência da pele. É preciso sempre consultar um dermatologista para orientações específicas para cada caso.
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Imagem principal retirada do site Healthline - McKinsey Jordan/Stocksy United