Evolução do protetor solar

Evolução do protetor solar

Chegou o momento de saber mais sobre proteção solar, sua origem e seus formatos! Confira tudo neste conteúdo e aproveite para incluir na sua rotina.

É isso mesmo: aqui, nós te ajudaremos com todos os detalhes da sigla que não sai da boca das pessoas: FPS. Entenda o que ela significa, de onde surgiu, o que representa e qual a evolução dos formatos que a apresentam para que a palavra seja parte do seu vocabulário, te auxilie na escolha da proteção ideal e esteja na rotina de sua pele!   

O que significa FPS?

Criada em 1974 e disponível em todos os rótulos de produtos com proteção solar, segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), a sigla SPF ou FPS em português, significa Fator de Proteção Solar, que nada mais é do que a potência que um produto tem de proteger a pele contra os raios solares, calculado a partir do tempo mínimo de exposição capaz de gerar vermelhidão, que pode variar conforme a cor da pele, já que quanto mais escura, maior será o tempo permitido de exposição. 

Um produto com FPS 30, por exemplo, protege 30 vezes mais a pele sob exposição solar do que sem o seu uso. Ou seja, se você ficaria vermelho no sol após 10 minutos sem proteção, com o FPS 30 você ficaria vermelho em 5 horas. Mas lembre-se: seguir a recomendação de reaplicação do produto é essencial para a eficácia, independente da numeração FPS.  

A origem da proteção solar

A proteção dos egípcios a.C 

Adorar o sol, mesmo no sentido literal, nunca foi um impeditivo à proteção dos raios emitidos por ele e os egípcios são prova disso. 

Segundo artigos científicos, apesar do pouco entendimento sobre as causas dos raios solares, a longa exposição já causava vermelhidão notável na pele e, por isso, essa população é conhecida como a mais antiga a utilizar uma mistura como tentativa de filtro solar, em 4000 a.C, com extratos de arroz, que absorvia a luz ultravioleta, jasmim, que reparava o DNA, e tremoço, que clareava a pele.  

A evolução da proteção a.C 

Seguido deles, encontram-se os gregos, que com a mistura de azeite e areia se protegeram das queimaduras do sol de 800-500 a.C, com comprovação da eficácia da mistura (FPS 8) anos depois. 

Vale lembrar que foi em 500 a.C que a antiga literatura médica indiana permitiu a descoberta do óxido de zinco, utilizado hoje em todos os protetores solares físicos. 

Os estudos entre 1798 e 1878 d.C 

Muitas foram as descobertas de 1798 a 1878 d.C, como a sensibilidade anormal da pele à luz solar, em 1798, definida por Robert Willan como dermatite solar, a existência da radiação ultravioleta comprovada por Johan Wilhelm Ritter, em 1801, o estudo de Sir Everard Home da influência da luz solar nas queimaduras da pele, em 1820, e a eficácia das substâncias de proteção solar com dados de Otta Veiel, em 1878. 

O marco de proteção entre 1889 e 1910 d.C 

Apesar dessas populações marcarem a história da proteção solar, foi somente com a descoberta e comprovação dos impactos da radiação solar (UV) por Erik Johan Widmark, em 1889, que as novas e eficazes fórmulas de proteção iniciaram com maior incidência. 

Em 1891, por exemplo, Friedrich Hammer criou a primeira fórmula de filtro solar químico, usando sulfato de quinino acidificado em loção e pomada, que reduzia o efeito de queimadura solar induzida por UVB. 

Já em 1910 foi criada a primeira proteção solar em óleo, desenvolvida pelo Dr. Unna, utilizando óleo de castanha. 

A evolução de 1928 A 1935 

E se você acha que parou por aí, está bem enganado, pois os estudos continuaram e evoluíram!  

Em 1928, Hausser e Vahle produziram o primeiro protetor solar comercialmente disponível, contendo salicilato de benzila e cinamato de benzila, que absorviam os raios UVB de forma eficaz. 

E pra quem não resiste a um protetor em óleo, saiba que foi somente em 1935 que ele surgiu com finalidade de bronzeamento. Criado por Eugene Schueller e composto por salicilato de benzila e ácido para-aminobenzóico, este foi reformulado posteriormente, devido às proibições de substâncias tóxicas. 

O início dos protetores mais modernos 

Entre 1938 e 1946 novas formulações surgiram. Em 1938 o químico suíço Franz Greiter criou o primeiro protetor solar mais próximo do que vemos por aí, e seu aperfeiçoamento ocorreu em 1944, por Benjamin Green, após o um "experimento ultrassecreto" em que descobriram que o petróleo veterinário vermelho-escuro era um ingrediente impermeável, de custo acessível, livre toxicidade e de ótima combinação com demais compostos do protetor solar, facilitando a evolução deste em 1946, por Grieter. 

Durante todos esses anos, estudos científicos de interferência do sol nas camadas da pele e até mesmo do impacto da proteção solar no meio ambiente auxiliaram a evolução dos produtos, para fórmulas menos agressivas e mais benéficas. 

Um destes estudos foi o método de Rudolf Schulze, em 1956, que foi o pontapé para a determinação de fatores de proteção, criados por Franz Greiter em 1974, sendo o início da sigla FPS. 

O surgimento no Brasil 

De lá pra cá, muitas atualizações foram feitas. Mas, mesmo com o surgimento e comercialização em diversos países, no Brasil os produtos de proteção solar somente apareceram em 1984 nas versões FPS 4, 8 e 15. 

Após isso, seja dentro ou fora do Brasil, o filtro solar tem se apresentado de diferentes formas, adaptando-se às necessidades dos consumidores. 

As diferentes formas de proteção solar

Quando o tema é protetor solar, não há como fugir! Além de ser essencial para a saúde da pele, tem formato para todos os gostos, que evoluíram em favor de maior eficácia em FPS, texturas e até funcionalidade, podendo ser utilizados de forma unitária ou combinados, como é o caso de Ollie. Confira alguns tipos: 

Creme 

No formato tradicional de origem dos protetores solares, o creme é indicado para peles não-oleosas, já que possui textura que exige maior quantidade de produto e necessidade de esfregar para espalhar. 

Óleo 

De fácil aplicação e penetração na pele, a proteção solar em óleo pode ser usada na pele seca ou molhada, sendo ideal para alta hidratação em peles ressecadas. 

Gel 

Com fórmula a base de água, textura leve e fácil de espalhar, a proteção solar em gel é ideal para áreas do corpo com maior oleosidade, já que não deixam o aspecto "pegajoso" e são absorvidas rapidamente. 

Spray 

Fácil de aplicar e espalhar em todo tipo de pele, a proteção solar em spray é ideal para economia de tempo na hora de repassar o produto. No entanto, deve haver atenção no uso, devido a boa parte dos produtos neste formato não serem tão bons para o meio ambiente. 

Bruma 

Similar ao spray, mas com toque de delicadeza maior em contato com a pele, a proteção solar em bruma possui textura leitosa e preenchimento mais eficaz com fácil absorção. 

Bastão 

Prático, descomplicado, fácil de aplicar e multifuncional, a proteção solar em bastão é um dos formatos mais modernos, ainda mais quando contém cor, em que o pigmento, além de maquiar, auxilia na construção da barreira de proteção da pele. Este formato ainda é econômico, pois seu uso exige menor quantidade de produto do que as aplicações anteriores mencionadas. 

Pó compacto 

Usada, principalmente, para finalizar o preparo da pele em gel ou bastão, a proteção solar em pó compacto sela os demais produtos, deixando a pele mais sequinha e por maior tempo, além de criar uma nova camada de proteção, reforçando as demais, enquanto maquia. 

Agora que você já sabe sobre FPS e as formas de produtos com diferentes fatores, aproveite para experimentar Ollie. Com FPS, FPUVA, além de proteção contra luzes visíveis, garantimos proteção da pele com efeito aveludado e maquiagem naturalzinha. Clique aqui e confira!