Hiperpigmentação: o que é, como evitar e tratar?
A hiperpigmentação da pele gera muitas dúvidas sobre como tratar, o que é, e se há formas de evitar. Vem saber mais no Blog da Ollie.
A hiperpigmentação é uma condição comum da pele que causa manchas escuras em várias partes do corpo. Segundo uma pesquisa realizada em 2022, 90% dos brasileiros possuem problemas de pele, apesar de não ser uma doença, ainda assim afeta a autoestima de muitos.
O que é hiperpigmentação?
A hiperpigmentação é uma alteração na cor da pele que gera manchas ou áreas de pele mais escuras do que o tom natural. Isso ocorre devido à produção excessiva de melanina, o pigmento que dá cor à pele, cabelos e olhos.
Quando as células cutâneas, chamadas melanócitos, são expostas à luz solar sem proteção, produzem maior quantidade de pigmento, o que causa excesso de melanina na pele, o escurecimento e o bronzeamento da pele.
Quais os tipos de hiperpigmentação da pele?
Melasma
São manchas escuras, geralmente no rosto, causadas por alterações hormonais, como gravidez ou uso de contraceptivos hormonais.
Leia nosso artigo completo sobre: Melasma: todas as dúvidas respondidas aqui.
Lentigos solares (manchas senis)
São manchas causadas pela exposição ao sol, comuns em áreas expostas, como rosto e mãos.
Hiperpigmentação pós-inflamatória
Manchas escuras resultantes de lesões ou inflamações na pele, como acne, queimaduras, eczemas ou procedimentos estéticos agressivos.
Efélides (sardas)
Pequenas manchas escuras, geneticamente determinadas, que podem se intensificar com a exposição solar.
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Melanose solar
Manchas escuras, geralmente no rosto e nas mãos, causadas pelo acúmulo de exposição solar ao longo dos anos.
Hiperpigmentação associada a doenças sistêmicas
Certas condições médicas, como a doença de Addison ou a hemocromatose, podem causar manchas escuras na pele.
O que causa hiperpigmentação da pele?
Exposição solar
A luz UV causa excesso de melanina, levando ao escurecimento da pele. A exposição prolongada e sem proteção ao sol pode resultar em manchas escuras no rosto e lentigos solares.
Alterações hormonais
Gravidez, pílulas anticoncepcionais e terapia hormonal podem causar melasma. Essas alterações aumentam a produção de melanina, especialmente em áreas expostas ao sol.
Inflamações ou lesões na pele
Acne, eczema, psoríase ou feridas podem resultar em hiperpigmentação pós-inflamatória. Quando a pele se cura, pode deixar manchas escuras devido ao aumento temporário da produção de melanina.
Uso de certos medicamentos
Alguns medicamentos, como quimioterápicos, antibióticos e medicamentos para tratar doenças autoimunes, podem aumentar a sensibilidade da pele ao sol, resultando em hiperpigmentação.
Fatores genéticos
A predisposição genética pode influenciar a probabilidade de desenvolver hiperpigmentação. Pessoas com pele mais escura são mais propensas a essa condição devido à maior quantidade de melanina em sua pele.
Envelhecimento
Com o envelhecimento, a pele pode desenvolver manchas escuras conhecidas como manchas senis ou lentigos solares, que são causadas pelo acúmulo de exposição solar ao longo dos anos.
Quais os sintomas da hiperpigmentação? Como reconhecer uma pele manchada?
A hiperpigmentação se manifesta como manchas escuras em áreas específicas da pele. Esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:
Manchas escuras e irregulares: podem surgir em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns no rosto, mãos e braços.
Alterações na cor da pele: áreas da pele que se tornam mais escuras que o tom natural.
Descoloração uniforme ou em padrões: As manchas podem ser pequenas e isoladas ou se espalhar de maneira mais uniforme.
Como evitar a hiperpigmentação da pele?
Uso diário de protetor solar
Como adiantamos, a exposição ao sol é uma das principais causas de hiperpigmentação na pele. Os raios ultravioletas (UV) do sol, tanto UVA quanto UVB, penetram na pele e estimulam a produção de melanina.
O protetor solar é o único produto capaz de proteger a pele dos raios solares. Ele atua como uma barreira que bloqueia os raios UV, impedindo-os de atingir e danificar a pele. Ao proteger a pele contra esses raios, o protetor solar reduz a produção de melanina, prevenindo a formação de novas manchas e ajudando a manter a pele uniforme e saudável.
Escolha um protetor com amplo espectro (UVA e UVB) e reaplique a cada duas horas.
Evitar exposição solar direta
Use chapéus, óculos de sol e roupas que cubram a pele.
Leia também Melhor horário para tomar sol e cuidados necessários.
Existe tratamento para hiperpigmentação da pele?
Sim, mas é sempre necessário consultar um dermatologista de confiança antes de incluir qualquer produto na rotina ou iniciar qualquer tratamento. Algumas opções são:
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Tratamentos tópicos
Cremes clareadores de manchas: produtos que contêm ingredientes como hidroquinona, ácido kójico, ácido azelaico, niacinamida e vitamina C podem ajudar a clarear manchas escuras ao longo do tempo.
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Cuidados diários
Proteção Solar: o uso diário de protetor solar é crucial para prevenir o agravamento da hiperpigmentação e proteger a pele tratada.
Hidratação e nutrição: manter a pele hidratada e nutrida ajuda na recuperação e prevenção de novas manchas.
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Procedimentos dermatológicos
Peelings químicos: ácidos aplicados na pele para remover as camadas superiores e promover a regeneração, deixando a pele mais uniforme.
Microdermoabrasão: um procedimento que esfolia a camada superficial da pele, promovendo a renovação celular.
Laser e luz intensa pulsada (IPL): são técnicas que usam luz para quebrar o pigmento e promover uma pele mais uniforme.
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Imagem principal retirada do site Freepik.